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sábado, 24 de março de 2012

Alguns bordões de Chico Anysio


Olá, hoje mais do que nunca, meio triste, não só eu mas toda a comunidade humorística brasileira...
Nem me achei, mas o fato é que o mundo perdeu um baita humorista, valeu Chico!!!
Embora eu me lembre pouco de personagens e de bordões dele, hoje o assunto não poderia ser outro.
O segundo agradecimento de hoje vai para a visita vinda de Angola, será que foi uma morena que leva um chocalho amarrado na canela? Fica a dúvida e a dica musical de hoje, valeu pela visita.
Ontem além do óbito de Chico, mais um recorde foi batido, o de visualizações num único dia, foram incríveis 65, muito obrigado a todos, isto fica feliz em ser visitado!!!!
Então vamos a postagem de hoje, que pode ser vista aqui.
Valeu Chico!!!


Chico Anysio o humorista gerou bordões eternos





"Chico Anysio dificilmente era ele mesmo na cena. O humor fino e aguçado era sempre apresentado por personagens, criados por ele, que representavam as diversas facetas do povo brasileiro.


A lista é extensa, e conta com mais de 200 criações da mente inquieta do humorista. Mas alguns ocupam um lugar especial no coração do público, que além de se divertir, também se apropriou de bordões que foram incorporados definitivamente ao vocabulário cotidiano do país. Afinal, não é raro alguém reclamar do ordenado com a expressão "e o salário, ó", do Professor Raimundo, ou pedir para alguém fazer silêncio com o "ca-la-da", do Nazareno.

Com a morte do humorista nesta sexta-feira, após uma longa internação por Brasil rir. Relembre 10 dos melhores personagens de Chico Anysio:

Alberto Roberto
O apresentador de talk-show ficou famoso por sua rede de cabelo e os incansáveis “por que?” dirigidos à seus entrevistados. Galvão Bueno, Tony Ramos e Malu Mader foram alguns dos vários famosos que participaram de um tét-a-tét com o apresentador. Alberto Roberto dava dores de cabeça ao preocupado diretor Da Júlia, interpretado pelo ator Lúcio Mauro.
Cheio de si, um dos bordões mais famosos de Alberto é exatamente a declaração "Eu sou um símbalo sescual."

Azambuja
De voz arranhada, Paulo Maurício Azambuja desfilava seu penteado black power e sua ginga de malandro em golpes mirabolantes, sempre atrás de dinheiro fácil. No quadro, Chico dividia os palcos com Wilson Grey, que interpretava Linguiça, parceiro de Azambuja, e sempre arruinava seus planos. “Tô consigo e não abro!" é a frase mais célebre da personagem.

Baiano
Com Paulinho Boca de Profeta, interpretado por Arnaud Rodrigues, Baiano integrava o conjunto Baiano e os novos Caetanos, em homenagem a Caetano Veloso. Com o bordão "Legal… Tô numa boa. Tá sabendo, Paulinho…?", o baiano de Chico abusava de sua fala mansa em discussões filosóficas e paródias musicais.

Bento Carneiro
O vampiro caipira de Chico é uma das personagens mais célebres do humorista. De maquiagem pálida, cabelos brancos e olhos cavernosos, Valdevino Bento Carneiro arrancava risadas do público com seu sotaque caipira e jeito de jeca. Medroso, o Drácula brasileiro não saia de seu castelo sem a companhia do corcunda Calunga, interpretado por seu filho, o ator Lug de Paula. Seus quadros terminavam sempre com a rima "Bento Carneiro, vampiro brasileiro… pfftt!"

Justo Veríssimo
Justo Veríssimo de Santo Cristo era um político que, além de se orgulhar em ser corrupto, não suportava os pobres. Suas frases “Tenho horror a pobre!” e “Quero que pobre se exploda!” acabaram fazendo sucesso nos anos 90 com o personagem Caco Antibes, interpretado por Miguel Falabella em Sai de Baixo.

Professor Raimundo
Dentre as 209 personagens criadas por Chico, não há nenhuma mais célebre e amada do que o Professor Raimundo Nonato Canavieira. Sua popularidade era tanta que humorista transformou o quadro do Chico Anysio Show em programa próprio, intitulado A escolinha do professor Raimundo. O humorístico foi ao ar de 1990 à 1995 e voltou ao ar em 1999, como um quadro no Zorra Total. Com Raimundo Nonato, Chico expunha, de maneira bem humorada, as mazelas vividas pelo magistério brasileiro com o bordão "E o salário, ó!". Outra frase célebre da personagem é "É vapt-vupt!", reutilizada por diversos apresentadores televisivos durante o anúncio dos intervalos comerciais.

Nazareno
O marido fanho e debochado Nazareno Luís do Amor divino ficou famoso por seu bordão "Ca-la-da!”, utilizado quando maltratava sua esposa Sofia, interpretada pelas atrizes Leila Miranda e, posteriormente, Thelma Reston. Ao interpretar a empregada voluptuosa cobiçada por Nazareno, quem deslanchou sua carreira foi a modelo e apresentadora Monique Evans. Para quem sentia pena de Sofia, considerada horrorosa e insuportável pelo marido, Nazareno deixava a dica: "Tá com pena? Leva pra você!".

Haroldo, o hétero
Com o personal trainer Haroldo, o hétero machão, Chico Anysio arrancava as gargalhadas da plateia ao expor as peripécias de um homossexual enrustido, constantemente lembrado de sua “identidade secreta” pela amiga transexual Leon, interpretada por Paulette e, posteriormente, Eduardo Martini. Tentando esconder o disfarce, Haroldo ameaçava mulheres com o bordão "Agora sou hétero. Mordo você todinha!"

Painho
Com Painho de Todos os Santos, Chico assumia a persona e os trejeitos de um pai-de-santo homossexual ao receber suas baianas, sempre ansiosas por receber conselhos de seus búzios.

Profeta
Com o profeta de longas barbas brancas Jesuíno, Chico Anysio quebrava o tom humorístico de seus programas com mensagens filosóficas que levavam o público a pensar. De voz pausada e serena, o Profeta encerrava os programas de Chico, compartilhando um pouco de sua sabedoria com seus fãs. Pensamentos como “É bem melhor, dez por cento de um do que cem por cento de nada”, permeavam o quadro."

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